Álcool em gel resseca a pele das mãos? Dermatologista explica

Desde o início da pandemia, o álcool em gel se tornou um item indispensável na luta contra a contaminação do coronavírus. Seu uso contínuo, contudo, pode ser responsável por alguns problemas na pele da mão. Ressecamento, irritação e até possíveis queimaduras são alguns deles, por exemplo.

Isso ocorre porque, devido a sua capacidade de higienização, o produto acaba retirando a barreira de proteção da pele, chamada manto hidrolipídico.

 “O álcool em gel remove esta camada e faz com que a pele fique mais fina, ressecada e até com rachaduras. Isso pode desenvolver inflamações e ser porta de entrada até para infecções”, explica a dermatologista Kátia Volpe, da clínica homônima em São Paulo.

Para evitar estes problemas e ainda manter-se protegida contra o covid-19, a profissional dá algumas dicas. Veja a seguir:

Dicas para não ficar com as mãos ressecadas

  • Quando estiver em casa, opte por lavá-las. “Nada é melhor que a água e o sabão”;
  • Remova o álcool das mãos antes mexer com alimentos perto do fogo. Ele é um produto inflamável, portanto pode causar queimaduras na região que já estará mais sensível e desprotegida;
  • Hidrate as mãos com mais frequência, mas sempre com produtos específicos para esta área;
  • Redobre a atenção com a pele de idosos e crianças, pois elas são mais finas e sensíveis.

Edu Ribeiro
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